quarta-feira, 7 de maio de 2008

Axonometrias Ortogonais nos Exames Nacionais de Geometria Descritiva - 2

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10 comentários:

Anónimo disse...

Como é que eu posso ter acesso ás soluções destes exercicios?

vera viana disse...

Ainda não pude colocar aqui as soluções destes exercícios, por absoluta falta de tempo, mas tratarei disso, sem falta, nos próximos três dias...
Obrigado pela visita,
Vera Viana

Rui disse...

Ola boa noite.
espero que esteja tudo bem consigo...
vim ate aqui porque posso dizer que estou desesperado com esta ultima materia de GD-A.
nao estou a conseguir entender o porquê das coisas. gostava que me ajudasse, se nao se importasse e estiver disponivel, como é obvio.
obrigado pela atenção

vera viana disse...

Olá, Rui, espero que esteja tudo bem consigo (suponho as axonometrias é que não andam lá muito bem...).
Antes de mais, actualmente tenho um trabalho muito importante entre mãos e muito pouco tempo disponível para lhe responder da forma como gostaria.
Veja se a seguinte introdução o poderá ajudar: no sistema de projecção axonométrico, existe apenas um plano de projecção(o plano axonométrico), aonde se projecta um sistema de três planos coordenados (o horizontal xy, o frontal xz e o lateral zy) perpendiculares entre si (formando um sistema triortogonal, tal como os planos de projecção da representação triédrica).
Estes planos intersectam-se em três eixos coordenados x, y e z, que se projectarão também no mesmo plano axonométrico, com ângulos variáveis entre as suas projecções, dependentes da inclinação dos eixos coordenados em relação ao plano axonométrico.
Dependendo da posição dos eixos coordenados, as rectas projectantes poderão ser ortogonais ao plano axonométrico (é o caso das axonometrias ortogonais - isometria, dimetria e trimetria) ou oblíquas ao plano axonomérico (é o caso das axonometrias clinogonais,: a perpectiva cavaleira e a militar ou planométrica).
Nos três primeiros casos, e porque os três eixos são oblíquos ao plano axonométrico, é necessário determinar o triângulo fundamental para se proceder ao rebatimento dos eixos sobre o plano axonométrico e a determinação das verdadeiras grandezas das medidas pretendidas e respectivo coeficiente de redução.
Nos dois últimos casos, dois dos eixos estão sempre em verdadeira grandeza por serem paralelos ao plano axonométrico, bastando apenas rebater o eixo que é perpendicular ao plano axonométrico.
Claro que explicar algo tão interessante apenas por palavras não é a mesma coisa do que durante uma aula, e nesta matéria é muito importante que o/a professor/a utilize modelos tridimensionais para facilitar a compreensão do sistema, numa fase inicial.
Veja se http://www.ul.ie/~rynnet/keanea/ o poderá ajudar em alguma coisa, assim como http://geometriaveraviana.blogspot.com/search/label/Axonometrias, que decerto já conhecerá, mas que o poderão ajudar, depois de perceber a "mecânica" do sistema.
Bom trabalho

Rui disse...

Ola boa noite.
sim, tudo que me disse eu entendi e ja sabia so por vezes ao acrescentar mais alguma coisa surgem-me pequenas duvidas.
agora estou a dar os coeficientes de redução/rebatimento dos planos projetantes dos eixos; mas se só existe um plano de projecção, o plano axonometrixo, porque se tem de rebater os planos coordenados, por exemplo para representar um ponto A (qualquer) numa perspectiva dimetrica? sao estas pequenas duvidas que por vezes nao me deixam continuar.
muito obrigada pela atenção
comprimentos

vera viana disse...

Olá, Rui.
Imagine, no espaço, um plano de projecção (com a posição do Plano Horizontal de Projecção) e, exteriores a esse plano, três rectas x, y e z (oblíquas ao plano) e concorrentes entre si num ponto O.
Se tiver um segmento de recta em cada uma dessas rectas, e se o projectar ortogonalmente sobre o tal plano de projeção, nenhum dos três segmentos de recta estará em verdadeira grandeza, porque nenhum deles é paralelo ao plano de projecção.
Agora, considere que o plano de projecção é o plano axonométrico de que lhe falei antes e que as rectas são os eixos coordenados.
É pelo facto de estes não serem paralelos ao plano axonométrico que temos de os rebater:
- na isometria, basta rebatermos um e podemos depois transportar a medida já reduzida para os outros eixos, porque, estando todos com igual obliquidade em relação ao plano axonométrico, todos eles terão o mesmo coeficiente de redução;
- na dimetria, dois deles terão igual coeficiente e o terceiro, um coeficiente diferente;
- na trimetria tem mesmo de rebater cada um deles, porque estando todos diferentemente inclinados em relação ao plano axonométrico, todos eles têm diferentes coeficientes de redução...
Espero ter conseguido ajudá-lo de alguma forma.
Bom trabalho

patricia pitra disse...

adorei seu blog sou angolana e precisava de uma ajudinha para um trabalho de geometria entitulado projecções ortogonais na representação triedrica bj

Alexa disse...

eu chamo-me cassilda tenho 18 anos e ando no 11ºa no de design.. queria perguntar como é que eu posso fazer espessuras numa representação trimétrica..tenho que fazer uma casa e ainda não descobri como fazer as espessuras...
Se me poder responder agradecia

vera viana disse...

Olá, Patrícia.
Agradeço a sua visita, mas não sei bem como a ajudar...
No sistema de projecção a que se refere, a própria axonometria que obtemos é uma projecção ortogonal (na isometria, dimetria ou trimetria). No método dos cortes, aplicável neste tipo axonometrias, trabalhamos com projecções ortogonais auxiliares...

Olá, Cassilda.
Gostava de a poder ajudar, mas não percebi claramente a sua pergunta.
Espessuras de quê? Das paredes da casa? Numa trimetria?

Alexa disse...

ya...tipo eu faço a planta da casa no plano xy e depois a vista lateral direita no plano zy e faço paralelas onde elas se encontrarem eu marco os pontos e depois é só unir...mas não consigo fazer isso com as espessuras das paredes...